APPARATUS ARCHITECTS STUDIO

VÍDEO

At the invitation of Apparatus I was challenged to make a video for their communication that had not only a commercial approach but also an artistic one.
Every day we use the spaces of our houses and offices but sometimes we are so used to inhabit them that we forget how special they are or even lose the ability to appreciate those magical moments that happen right under our eyes.
The human being has an incredible capacity of adaptation that in certain situations, makes us lose the ability to contemplate our surroundings, something so transversal in our lives, sometimes with a positive effect, sometimes with a less positive effect.
This essay had as an idea, to arrive in space and with a new and neutral look, to capture the beautiful things that were happening there, right in front of us.
It was wonderful the reaction of the architects, who spend so many hours there every day and who are so immersed in their work that they get used to the space.
Some of the reactions were: “I’ve never noticed this before”, “Does this happen???”, “We are so focused on what we have to do that we lose these moments”.

DESCRIÇÃO

O estúdio é uma pequena montra dentro de um Palácio Histórico do 18º CE localizado no centro de Lisboa. Ao longo do tempo, o palácio sofreu várias transformações, tais como a conversão dos átrios de entrada em espaços comerciais e de escritórios de uso misto virados para a rua.
O primeiro impacto do espaço foi a falta de riqueza e textura, um contraste com o próprio edifício. O espaço tinha um tecto muito baixo, abaixo da altura das janelas reduzindo a incidência de luz natural – um nível mais baixo em relação à rua onde as janelas altas enquadrariam as diferentes partes do tecto.
Algo estava errado, tínhamos que desnudar o espaço e deixá-lo descoberto. Depois, desde as vigas de madeira originais de meados do século XVIII CE até às vigas de aço colocadas numa renovação recente, tornou-se claro que podíamos ler a história deste edifício através deste tecto descoberto.
Ao explorar as referências e Arquitectos encontrados no palácio, fomos atraídos pelas tradicionais abóbadas de tijolo portuguesas atrás de um espaço agora fechado, que costumava ser um corredor do pátio que conduzia aos estábulos dos cavalos. Este Arquipélago seria a nossa resposta às questões com que nos deparávamos e à história que queríamos contar.
Através de transformações tipológicas, manipulámos as abóbadas regulares de acordo com parâmetros específicos de posicionamento e escala: medição, identificação, localização das vigas e posições das portas e janelas, tudo para garantir a máxima incidência de luz no estúdio. O resultado foi alcançado, necessitando então de artífices para a sua construção.
O artesanato foi a fase final da nossa concepção, o início de uma conversa, uma viagem, com os incríveis carpinteiros com habilidades passadas de gerações, que fizeram deste um processo real, semi-digital, mas inteiramente manual.

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